Na prova oral, já vi candidatos que, mesmo diante de pedido de objetividade da banca e/ou de interrupção do examinador ("não foi isso que perguntei, doutor"), insistem em fazer introduções longas.
Além de produzirem cansaço e, portanto, a sensação de que a banca foi ignorada, esses alongamentos transmitem prolixidade. Não é à toa que, na Retórica Clássica (como, por ex., para Aristóteles), a introdução é uma estrutura facultativa, cuja utilização está associada a certos riscos.
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