Credibilidade na prova oral

Há erros e erros. Há imprecisões e imprecisões. Errar não é o problema. Há erros e acertos em todas as fases. Na objetiva. Na escrita. E na oral. Errar com má-fé na prova oral, porém, pode colocar a credibilidade na lona! Sem ela, a nota, provavelmente, diminuirá. 

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Segundo Aristóteles (e não segundo Nelson Machado 😂), a credibilidade (ethos) é um dos instrumentos da persuasão. Ela cativa, conquista. E é composta por uma série de pilares. A humildade, nessa perspectiva, é uma virtude retórica (eunoia), assim como a identificação com os valores do orador e, também, o reconhecimento de equilíbrio e prudência das posições tomadas (aretê e phronesis). Quando falamos, não enunciamos apenas conteúdo (logos), mas predicados sobre nós mesmos: "sou isso, não aquilo!" (ethos), assim como uma carga, maior ou menor, emotiva (pathos).

Um "não me recordo", em certo contexto, simboliza preciosismo. Medo de errar. Ausência de luta. Um vício, portanto. Em outro, prudência. Autocontenção. Boa-fé. Uma virtude, portanto.

A prova oral é uma seleção de RH "público". E ter segurança e capacidade de suportar pressão - que são algumas das habilidades avaliadas e relevantes, quer no setor privado, quer no público - não é o mesmo que ter temeridade e agir sem prudência alguma. Há momentos de recuar. E há momentos de avançar. Na vida, na guerra e na prova oral! 

Afinal, segundo Nelson Machado...😂

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