Trago hoje a primeira trajetória conjunta! O "casal Parquet": Cláudia, que tomou posse hoje no MPT, e Danilo, promotor no MPGO! É muito interessante ler a trajetória dos dois e perceber que, mesmo formando na mesma turma de graduação e estudando juntos, os dois obtiveram a aprovação com métodos totalmente distintos: a Cláudia programava mais os estudos; o Danilo decidia o que ia estudar no próprio dia. Como bem disseram, "em que pese nossos horários de estudo fossem idênticos, nossos métodos eram totalmente distintos. Estudávamos todos os dias a partir de 4h da manhã até a hora de irmos para o trabalho às 8h. A Cláudia era muito organizada. Fazia planners, tinha rotinas semanais de conteúdos programáticos, e cronogramas definidos. Já o Danilo decidia o que iria estudar na hora, sem métodos definidos. Não raro se preparava para prova objetiva de uma carreira e discursiva de outra ao mesmo tempo. Isso só prova que não há um único 'jeito certo' de estudar". Parabéns ao casal! Fico muito honrado pelas palavras e por conhecê-los no curso de prova oral! Essa história vai inspirar muitos casais concurseiros: lutam juntos, choram juntos e vencem juntos!
Resolvemos fazer um depoimento de aprovação conjunto, pois a nossa trajetória de concurso sempre foi um ao lado do outro.
Nos conhecemos na faculdade (Largo de São Francisco) e cursamos Direito na mesma turma. Assim que nos formamos (dezembro de 2011), já ingressamos no mercado de trabalho, A Cláudia como Advogada da CPTM e o Danilo como Escrevente no TJSP.
Muito embora sempre nos declarássemos concurseiros, ficamos um tempo sem estudar de verdade. Não esperamos o concurso acontecer para levar a nossa vida a diante. Em setembro de 2014 nos casamos e a partir de 2015 nossa trajetória de concurso começou verdadeiramente.
O nosso desenvolvimento não foi igual.
O Danilo teve uma trajetória mais “tradicional”, no sentido de começar a passar nas primeiras fases, depois conseguir avançar nas discursivas, paulatinamente. As primeiras aprovações em prova objetiva foram em 2017 (TJSP e TJSC). Depois disso, o desafio começou a se concentrar mais na segunda fase (mas reprovações na objetiva ainda aconteciam algumas vezes). Em 2019 as provas discursivas deixaram de ser um problema. Ele conseguiu avançar para as provas orais em três concursos praticamente ao mesmo tempo: TJMT, MPMT e MPGO.
Já para a Cláudia, a dificuldade sempre foi a primeira fase. Ela fez 8 concursos da Magistratura do Trabalho e 2 concursos do MPT sem avançar para as provas discursivas. Isso sempre foi um grande motivo de desânimo, em razão da regra geral ser a aprovação paulatina nas diversas fases desses concursos. Contudo, na 3ª tentativa no concurso do MPT a prova objetiva foi finalmente vencida! E nesse mesmo concurso ela conseguiu avançar até a prova oral.
Em que pese nossos horários de estudo fossem idênticos, nossos métodos eram totalmente distintos. Estudávamos todos os dias a partir de 4h da manhã até a hora de irmos para o trabalho às 8h. A Cláudia era muito organizada. Fazia planners, tinha rotinas semanais de conteúdos programáticos, e cronogramas definidos. Já o Danilo decidia o que iria estudar na hora, sem métodos definidos. Não raro se preparava para prova objetiva de uma carreira e discursiva de outra ao mesmo tempo. Isso só prova que não há um único “jeito certo” de estudar.
A única coisa que fizemos em comum na nossa jornada inteira foi a preparação para a prova oral com o Prof. Júlio César.
Quem fez o curso primeiro foi o Danilo. Ele estava totalmente inseguro na sua preparação, com dificuldades de controlar a ansiedade e manter a confiança. O curso do Prof. Júlio mostrou para ele o que a prova oral verdadeiramente é: uma questão de técnica. Feita a prova oral do MPGO, o Danilo foi aprovado e logo em 21 outubro de 2020 tomou posse como Promotor de Justiça Substituto.
Poucos meses depois foi a vez da Cláudia. Sempre após os encontros com o professor Júlio se sentia muito empolgada e confiante, a Marília Gabriela em pessoa (rs). Feita a prova do MPT, a aprovação foi alcançada, e aguarda a nomeação para o cargo de Procuradora do Trabalho.
O que temos a dizer agora, que somos o “casal Parquet” (rs), é que as derrotas são a parte mais normal da jornada do concurseiro. Quando estamos estudando, a impressão que temos é que vivemos a pior fase da vida e que a luta nunca vai acabar. Mas, olhando para trás, vemos que esse período tinha, sim, alegrias e vai deixar saudade. A nossa dica é que o concurseiro não espere o concurso acontecer para viver, nem para ser feliz. A vida é agora, o concurso é só uma parte dela.
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