DISCIPLINA E PERSISTÊNCIA - Parte 11 - o espírito empreendedor de compreender as falhas

By | junho 16, 2020 Leave a Comment


Muitas pessoas gostam bastante de discutir empreendedorismo, seja assistindo a programas (como o Shark Tank), seja conversando enquanto esperam o lanche sobre falhas de estratégia do local (poucos atendentes, demora para receber o pedido etc).

O ato de empreender, como se sabe, envolve riscos e a capacidade de organizar os fatores de produção, como mão de obra e insumos. E um empresário deve identificar as suas DEFICIÊNCIAS e OPORTUNIDADES: de um lado, NÃO pode apenas se lamentar que o seu produto/serviço não vinga mais no mercado, e sim buscar alternativas para solucionar o problema; de outro lado, as OPORTUNIDADES envolvem a adaptação do negócio exitoso para aproveitar outro nicho de demanda.

O paralelo tem a sua razão de ser. O empreendedor, em regra, deve (i) ter a ideia do negócio, (ii) começar a se organizar e (iii) agir. Na sequência, (iv) com a eventual identificação de DEFICIÊNCIAS e/ou OPORTUNIDADES, (v) buscará a ADAPTAÇÃO e correção dos eixos para (vi) agir novamente. E o caminho do ponto IV em diante sempre se faz presente em quem não quer perder o rumo do negócio.

Esse caminho pode ser chamado de PERSISTÊNCIA ou RESILIÊNCIA. No meio dos concursos, é comum essa transição ser preenchida de forma ineficaz, ou seja, (iv) identificada DEFICIÊNCIA e/ou OPORTUNIDADE, volta a agir do mesmo jeito (iii) ou aceita qualquer adaptação sem relação com o problema evidenciado (v), como a mudança generalizada do método ou material utilizado. 

O fato de um determinado negócio não ser lucrativo em determinado momento NÃO significa que devemos demitir todo mundo. O problema pode não estar na equipe. Esse “timing da correção” é fundamental para ter êxito, tal como verificamos em negócios alheios, ao pecebermos que o problema não está na qualidade do lanche, e sim na demora do atendimento. Afinal, ajudaria em algo a demissão de toda a equipe da cozinha?!

Usando da metáfora, é como se a empresa fôssemos nós mesmos, ou seja, somos empresários e, a um só tempo, a PRINCIPAL mão de obra. Não podemos demitir esse funcionário principal... então, o jeito é treiná-lo onde precisa melhorar! O "feedback" é um norteador de caminhos, e não motivo para parar de andar!
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