Quando um treinador de futebol diz para o seu time que “devem jogar para ganhar” está meramente dizendo uma meta, o que não se confunde com TÉCNICA (formação do time e titulares, por ex.). Isso também se aplica a outros saberes PRÁTICOS: o “nadar bem” na natação não ensina a nadar e nem o “fundamentar mais” ensina a fundamentar a resposta.
Mutatis mutandis, a oratória é um saber eminentemente prático, cuja evolução se amplia quando há TÉCNICA na execução. E, infelizmente, nisso, em geral, os cursos de prova oral tendem a pecar muito, oferecendo máximas repetidas à exaustão (como a ideia de falar pelo gênero – já criticada) e focando quase que exclusivamente em SIMULAÇÕES combinadas com análise de MODELO de postura (o que fortalece o fenômeno da ROBOTIZAÇÃO – também já abordado).
Eu costumo dizer que fui um “E.T.” no meio dos concursos. Como na graduação tinha grande interesse em temas teóricos, resolvi fazer o mestrado em “Retórica Jurídica” na FDR/UFPE, um de cujos eixos temáticos era o estudo da origem da Retórica: de um lado, enquanto Aristóteles enxergava o silogismo de forma muito rigorosa – com premissas certas das quais decorria a conclusão –, os sofistas (como Corax, Górgias e Trasímaco), de outro lado, tinham maior apego à persuasão e aos efeitos do discurso no auditório. Escrevi um pouco sobre esse debate na dissertação, que publiquei como livro pela editora Juruá.
Findo o mestrado, eu me deparei com um cenário de prova oral MUITO dissociado de técnicas presentes nas duas correntes e FOCADO mais na imposição de MODELOS do que na CONSTRUÇÃO DE RACIOCÍNIO, o que me trouxe o saudável desafio de, enquanto professor, buscar evidenciar como tendências teóricas tão distintas e antigas podem ajudar na prova oral, assim como ajudam grandes oradores (vide Barack Obama): da ampliação da eloquência às funções de cada trecho da fala.
Tratando-se de saber PRÁTICO, dificilmente alguém que tenha maior CONGELAMENTO para desenvolver/articular o raciocínio irá aprender com repetição de metas! Sobre o ponto, fico sinceramente feliz por perceber que, com técnicas tão consolidadas, adaptadas à realidade de cada um, todos passam a desenvolver com maior leveza.
Mutatis mutandis, a oratória é um saber eminentemente prático, cuja evolução se amplia quando há TÉCNICA na execução. E, infelizmente, nisso, em geral, os cursos de prova oral tendem a pecar muito, oferecendo máximas repetidas à exaustão (como a ideia de falar pelo gênero – já criticada) e focando quase que exclusivamente em SIMULAÇÕES combinadas com análise de MODELO de postura (o que fortalece o fenômeno da ROBOTIZAÇÃO – também já abordado).
Eu costumo dizer que fui um “E.T.” no meio dos concursos. Como na graduação tinha grande interesse em temas teóricos, resolvi fazer o mestrado em “Retórica Jurídica” na FDR/UFPE, um de cujos eixos temáticos era o estudo da origem da Retórica: de um lado, enquanto Aristóteles enxergava o silogismo de forma muito rigorosa – com premissas certas das quais decorria a conclusão –, os sofistas (como Corax, Górgias e Trasímaco), de outro lado, tinham maior apego à persuasão e aos efeitos do discurso no auditório. Escrevi um pouco sobre esse debate na dissertação, que publiquei como livro pela editora Juruá.
Findo o mestrado, eu me deparei com um cenário de prova oral MUITO dissociado de técnicas presentes nas duas correntes e FOCADO mais na imposição de MODELOS do que na CONSTRUÇÃO DE RACIOCÍNIO, o que me trouxe o saudável desafio de, enquanto professor, buscar evidenciar como tendências teóricas tão distintas e antigas podem ajudar na prova oral, assim como ajudam grandes oradores (vide Barack Obama): da ampliação da eloquência às funções de cada trecho da fala.
Tratando-se de saber PRÁTICO, dificilmente alguém que tenha maior CONGELAMENTO para desenvolver/articular o raciocínio irá aprender com repetição de metas! Sobre o ponto, fico sinceramente feliz por perceber que, com técnicas tão consolidadas, adaptadas à realidade de cada um, todos passam a desenvolver com maior leveza.
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