Vade Mecum - Importância da Lei Seca - Parte 1

By | fevereiro 21, 2019 Leave a Comment

Antes de mais nada, é uma obviedade que a “lei seca” é importante para concursos. Na prova objetiva, há bancas que cobram mais (FCC) ou menos (CESPE) a “lei seca”. Sem o “domínio razoável” das leis cobradas, é quase impossível alcançar, mesmo em provas do CESPE, a segunda fase. Aqui está grande parte do “déficit de desempenho” em provas objetivas de excelentes alunos, muitos de boas universidades.

Não há dados certos, mas, pela vivência no meio dos concursos, é possível dizer que a maioria das desistências tem por motivação a dificuldade de dominar a “lei seca”, que faz com que o ponto de corte se estacione e não evolua por meses ou anos. Demora a evolução. Isso exige paciência. Já adianto que li várias vezes, INTEGRALMENTE, a CF, o CC, o CPC, o CP, o CPP, CTN, CDC, ECA, várias normas esparsas (Cod. Florestal, Lei de Licitações, Lei 12.850, todas as súmulas vinculantes, algumas antigas do STF e todas pós-88, todas as súmulas do STJ e TSE, etc).

Estudar a lei parece para o “aluno médio” algo aviltante, que desmerece a inteligência, ou algo bem monótono e não dominável. E essa sensação – se não enfrentada – impedirá o progresso nos concursos e fará com que o candidato, impaciente, busque “fórmulas mágicas” (atalhos, mudanças de métodos, troca constante de materiais etc.), as quais só adiam o problema: a lei terá que ser enfrentada necessariamente.

Continuo no próximo post...
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